quinta-feira, 7 de março de 2019

#Resenha - O Senhor das Águias e as Pedras da Perdição (R. S. Ferreira)

Com uma escrita muito fluída e detalhista, o autor nos convida a embarcar numa aventura em busca das pedras da perdição.
Ilumar, uma gigantesca águia imortal, viveu sozinho no mundo de Calauë por 120 anos, cansado da vida solitária decidiu criar um mago, que seria seu amigo e conselheiro, e chamou-lhe de Cesarem. Os dois viraram grandes amigos, mas mesmo com a presença de Cesarem, o Senhor das Águias ainda se sentia muito solitário e queria criar um mundo com criaturas mortais. Cesarem, que não gostava nem um pouco da ideia do seu criador, acabou se tornando cada dia mais egoísta só de pensar na presença de novas criaturas. Mesmo com a desaprovação de Cesarem, Ilumar prosseguiu com sua ideia e criou outras criaturas, como elfos, anões, homens e centauros. Cesarem ficou irado e começou a semear discórdia. Ilumar ao perceber a intenção de Cesarem expulsa-o do seu reino e o manda para viver nas trevas dos mortais. Cesarem inconformado com a situação cria as pedras da perdição, que trariam desgraças ao mundo dos mortais.


Séculos se passam e o mundo se divide entre bem e mal, mitos e verdades. Pedro, um simples ferreiro das terras de Caën, que não acreditava nas histórias contadas pelos elfos a respeito de Cesarem e Ilumar, recebe a missão de destruir as pedras da perdição, junto com os membros da sociedade da prata. Será que eles vão conseguir vencer o mal e destruir as pedras?

Acredito que o maior desafio não era as lutas contra os servos de Cesarem e sim as batalhas internas de cada um. Com o passar dos dias, muitos sentimentos vão surgindo: saudade, medo, angústia; além das intrigas entre eles.


Ao decorrer da história, algumas charadas foram dadas a Pedro e seus companheiros para encontrar as pedras, o que deixou tudo ainda mais dinâmico e envolvente.

Os personagens foram bem desenvolvidos; o autor conseguiu explorá-los muito bem.
Já comentei algumas vezes que fantasia não é um dos meus gêneros favoritos, mas Rafael conseguiu despertar meu interesse e me prender durante as 388 páginas desta incrível história. Ansiosa pela continuação!


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