domingo, 1 de julho de 2018

#Resenha - Tartarugas Até Lá Embaixo (John Green)

 Entrou para lista dos favoritos! Fazia meses que eu não lia um livro tão bom. A narrativa me envolveu demais, li em poucas horas, não desgrudei os olhos um segundo. Se você ainda não conhece essa história incrível, continua lendo aqui porque eu preciso te apresentar! 




"O verdadeiro terror não é ter medo, é não ter escolha senão senti-lo." 

 Aza Holmes, é uma jovem de 16 anos que sofre de transtorno obsessivo-compulsivo (TOC). Aza vive num "mundo paralelo", atentada todos os segundos por seus "pensamentos intrusos". A garota embarca numa aventura juntamente com sua melhor amiga, Daisy, em busca de um bilionário desaparecido; que por sinal, é pai de Davis Prickett, *ex* amigo de infância da Aza. 
 Gente, sério, eu não sei nem explicar o que eu senti lendo esse livro. Nas poucas horas de leitura, eu fui Aza. A cada pensamento, a cada angústia, eu sofri junto. Nunca havia pensado como as pessoas com TOC se sentiam e ao ler "Tartarugas até lá embaixo" eu pude sentir algo muito parecido, foram momentos de muita empatia. Acredito que o principal objetivo do John era exatamente isso, fazer com que as pessoas entendessem. Para quem não sabe, John Green também tem TOC, o que torna tudo ainda mais emocionante; inclusive o livro traz diversas referências que lembram o autor.


"O ser humano é tão dependente da linguagem que, até certo ponto, não conseguimos entender o que não podemos nomear." 

 O livro tem uma bagagem emocional extremamente forte e me deixou *muito* abalada. Muito diferente das outras obras do autor, "Tartarugas até lá embaixo" é uma mistura de dramas, aflições, questionamentos, mistérios e romance. Para mim, sem dúvidas, é o melhor livro do John Green. 
 A respeito da edição: a capa, diagramação e tudo mais, está incrível! A espiral representa muito bem toda a história. 

"A questão da espiral é que, se a seguimos, ela nunca termina. Só vai afunilando, infinitamente."


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