sábado, 17 de junho de 2017

#Resenha - Doce Perdão (Lori Nelson Spielman)

  O primeiro livro da Lori Nelson Spielman que li foi "A Lista de Brett" (http://esculpindoaboboras.blogspot.com.br/search?q=a+lista+de+brett), e não é segredo  que me apaixonei pela história, inclusive entrou para a minha pequena lista de favoritos. Assim, fiquei ansiosa por mais da escrita da Lori, comecei "Doce Perdão" com as expectativas em alta, logo nos primeiros capítulos reconheci alguns pontos em comum com "A Lista de Brett". A princípio essa familiaridade me agradou, no entanto muito do mesmo é desinteressante, e foi assim, a previsibilidade do fim tornou-se apática.

 Sinopse: Hannah Farr é uma personalidade de New Orleans. Apresentadora de TV, seu programa diário é adorado por milhares de fãs, e há dois anos ela namora o prefeito da cidade, Michael Payne. Mas sua vida, que parece tão certa, está prestes a ser abalada por duas pequenas pedras... As Pedras do Perdão viraram mania no país inteiro. O conceito é simples: envie duas pedras para alguém que você ofendeu ou maltratou. Se a pessoa lhe devolver uma delas, significa que você foi perdoado. Inofensivas no início, as Pedras do Perdão vão forçar Hannah a mergulhar de volta ao passado - o mesmo que ela cuidadosamente enterrou -, e todas as certezas de sua vida virão abaixo. Agora ela vai precisar ser forte para consertar os erros que cometeu, ou arriscar perder qualquer vislumbre de uma vida autêntica para sempre. Após o sucesso mundial de A lista de Brett, Lori Nelson Spielman retorna com este romance terno e esperto sobre nossas fraquezas tão humanas e a coragem necessária para perdoá-las - assim como para pedir perdão.


 Enquanto em "A Lista de Brett", gritei e comemorei aquilo que sabia que estava por vir, em "Doce perdão" não teve o mesmo efeito, aliás não surtiu efeito algum. Outro ponto que me desagradou na história foi a forma como a autora conduziu um tema grave. Não posso dizer o que sem soltar um spoiler, por isso digo apenas que não consigo engolir o desfecho escolhido pelos personagens para o assunto em questão, senti como se eles estivessem perpetuando a cultura do silêncio. 

 Os personagens secundários são apenas personagens secundários, não há um desenvolvimento satisfatório para eles, a única que se sobressai é Dorothy, ex sogra de Hannah. No mais é uma leitura que vale a pena pelas reflexões a cerca da capacidade de perdoar e ser perdoado.

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