domingo, 20 de agosto de 2017

#Resenha - A Sereia (Kiera Cass)


"Os livros eram um porto seguro, um mundo separado do meu."
A história começa com um naufrágio, onde no navio estava Kahlen, uma jovem bonita e cheia de sonhos. Kahlen deveria ter morrido, assim como os seus familiares, mas por ironia do destino acabou sendo "resgatada" e condenada a cem anos de "prisão", no mar, como sereia.
 Oitenta anos se passaram, e com eles muitas mortes e sofrimento, a água precisava de alimento. Kahlen não aguentava mais aquela vida, a cada morte era mais um peso nas suas costas.
Junto com as suas irmãs sereias viviam uma vida de incertezas e cheia de cuidados, afinal nada era mais perigoso do que as suas vozes. Kahlen amava a água e sempre obedecia as suas ordens prontamente. Perguntava a si mesma como as suas irmãs conseguiam, mesmo com todas as delimitações, levar uma vida normal, com festas e namorados. Kahlen não conseguia se relacionar com os seres humanos, até conhecer Akinli. Ao conhece-lo, ela percebe que a vida é muito mais do que ela pensava, ela podia ir além do que se limitava, mas não foi fácil pra Kahlen aceitar a ideia de que ela, mesmo com todos os seus encantos, tinha um lado humano.

"Eu queria ser capaz de explicar como a interrupção de uma vida plena era melhor do que o prolongamento de uma vida vazia."
 O que mais me impressionou em A Sereia foi a linguagem usada pela Kiera, que achei totalmente diferente de em A Seleção e outros livros da autora. A história é uma adaptação do conto de fadas da Pequena Sereia, com alguns pontos que tornaram o livro único. 
 Kahlen é uma jovem dedicada, obediente, mas que também tem o seu lado sentimental, rebelde. Eu amei a protagonista, assim como Akinli. Eu já esperava um final semelhante, mas alguns meros detalhes tornou ainda mais legal. Eu amei, sério. 
 Recomendo!!

Nenhum comentário:

Postar um comentário