quinta-feira, 12 de janeiro de 2017

#Resenha - A Rainha Vermelha (Victoria Aveyard)

  A Rainha Vermelha. Um mundo em guerra, onde o destino é determinado pela cor do seu sangue. A narrativa é em primeira pessoa e fui conquistada de cara por nossa protagonista, uma garota com um senso de humor diferente e que consegue perceber o horror por trás do falso equilíbrio forjado por uma sociedade de hipócritas. 
 Mare Barrow é uma jovem vermelha prestes a completar 18 anos. Para um vermelho 18 anos é a idade onde você é convocado (ou seria melhor dizer, intimidado) a ir para a guerra, só um meio de livrar-se do exército, você precisa ter um emprego, não é o caso. 
 Mare vive em um vilarejo com sua família e viu seus três irmãos mais velhos irem para o exército, breve seria a sua vez.  Mare só tinha um talento, era um excelente batedora de carteiras, ela não era como a irmã, uma aprendiz de bordado talentosa, por isso a única forma de ajudar em casa era com os pequenos furtos, o que causava muitas discussões.
 A vida de Mare muda quando o mestre do seu amigo Kilorn morre, sem mestre Kilorn não pode ser um aprendiz e seu aniversário de dezoito anos está próximo. Preciso dizer, os sentimentos de Mare por Kilorn são um mistério para mim. Em busca de uma solução para salvar o amigo, uma série de acontecimentos faz de Mare uma das criadas do palácio real e em uma virada radical de papeis, Mare é obrigada a tornar-se uma nobre prateada. 
 A Rainha Vermelha é uma distopia, mas com uma identidade própria. Um livro pequeno (157 páginas), com uma escrita envolvente, marcada por reflexões reais, intrigas e traições de um poderoso jogo político  Apesar de contar com  três jovens que exercem certo magnetismo sobre a nossa protagonista, o romance é um fundo bem distante nesse plot, embora eu suspeite que no segundo livro isso mude um pouco.

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