Você já leu um livro que te deixou com lágrimas nos olhos desde a página 32? Essa foi a minha experiência com Onze Semanas.
Sinopse: A relação de amor entre duas pessoas, seja de mãe e filho, seja de marido e mulher, é desmedida por padrão. No início a empolgação se esforça para esconder todos os defeitos e no fim o cansaço faz esquecer todas as qualidades. Não há relacionamento em que uma pessoa veja a outra com justiça. Se existe alguém com quem nunca somos generosos, é com quem amamos. Que acontecimento poderoso consegue afastar mãe e filha por quase toda a vida? E que tipo de força é capaz de reaproximá-las nas fronteiras da morte? Da cama de hospital onde vive seus últimos dias, Claudia dá início a uma jornada dolorosa pelas experiências que moldaram a história dela e da filha, Meg. A mãe terá que ser mais rápida do que a morte para convencer a jovem a dividir confissões de uma vida marcada por um trauma. Manter-se viva e reviver a memória serão os desafios de Claudia para mudar o mundo das pessoas que mais ama. Com uma dose de mistério que fatalmente leva os olhos à próxima página, Onze Semanas é uma viagem de sensações viscerais que conduz o leitor inúmeras vezes, sem que ele perceba, ao papel dos personagens.
Neste livro nós nos defrontamos com os sentimentos e dores que afligem o ser humano. A história é narrada em terceira pessoa e nos insere em uma díade mãe-filha destruída por uma série de não-ditos.
Claudia e Meg não se falam desde os onze anos de Meg. O que levou a ruptura de vínculos é algo que desconhecemos e o que Meg quer ao reencontrar a mãe no hospital, vivendo os seus últimos dias de vida, é respostas.
Assim como Meg, Claudia foi vítima do silêncio e com o passar dos anos este transformou-se em uma gigantesca bola de neve que soterrou a relação entre mãe e filha.
Uma história sobre reparação, perdão e aceitação.
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